"XANGAI BABY" de Wei Hui / Editora Globo
"O amor à chinesa!?" Por meio de um estilo sensual e irreverente, "Xangai Baby", da jovem chinesa Wei Hui, conta a história de Coco, uma garçonete cheia de entusiasmo pela vida. Ela se apaixona por Tian Tian, um jovem oriental recluso, impotente e usuário de drogas. Apesar da reprovação da família, Coco se muda para a casa do rapaz, deixa o emprego e começa a escrever um livro sobre sua vida. Pouco tempo depois, Coco conhece Mark, um empresário ocidental e bem casado. Os dois sentem uma atração incontrolável e começam um relacionamento tórrido. Dividida entre os dois amantes, decepcionada consigo mesma e com seu livro inacabado, atormentada pelo conflito emocional que envolve amor e traição, Coco começa a descobrir quem realmente é, revelando o conflito entre a velha e a nova mulher chinesa, filha da recente abertura econômica.Em abri de 2000, o governo chinês proibiu a venda de Xangai Baby e promoveu um auto-de-fé, queimando mais de 40 mil cópias do livro em praça pública. Xangai Baby, que já havia vendido 80 mil exemplares, passou a ser pirateado, tornando-se um best-seller não só em seu país mas também no mundo inteiro.
Craig S. Smith, do New York Times, diz que "Wei Hui é a autora mais popular da China ... Uma das primeiras na China a retratar sua própria geração, nascida nos anos 70... Wei Hui se vê como uma feminista que ajuda sua geração a se entender".
Wei Hui (pronuncia-se Uei-Uei) nasceu numa pequena ilha na costa leste chinesa. Filha de um rígido oficial do exército, Wei Hui, teve uma boa educação e estudou literatura na prestigiosa Universidade Fudan de Xangai e já escreveu quatro livros.
Rio de Janeiro - 2001
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