Solange Kamenetz


Cada pintura, uma jóia

Emergências artísticas

By Alexandros Papadopoulos Evremidis*

"Escrevi 'jóia' na legenda supra porque, ao estabelecer o primeiríssimo contato visual com o esquema cromático das criações de Kamenetz, a imediata impressão que me foi passada foi a de tratar-se de paisagens, ainda que interiores e, daí, íntimas e proprietárias. No instante subsequente, entretanto, fui impactado pela ilusória mas vigorosa sensação de que o que ali se via podiam perfeitamente ser incrustações de multicores preciosidades, semeadas e urdidas em harmônica composição.
Depois, ao ler sua sucinta profissão de fé, reproduzida a seguir, tomei ciência e consciência do por que seu pathos me ilustrou e iluminou e abrilhantou o pensamento".

Minha Arte consiste em quatro proposições: Alma, Cor, Trabalho e Volume. Diferenciar, renovar, mostrar, sugerir, atingir os olhos de quem vê, transportar a uma viagem dentro do quadro, da imaginação... sonhar, sair da realidade de cada um, do cotidiano... Crio, Vivo, Pinto a Minha Vida, em meu Mundo de Luz, Alegria, Imaginação.

Solange é da estirpe de artistas da resistência. Ouviu falar da morte da pintura mas não se deixou abalar por nela não acreditar - 'Passo, ela disse, e passo a passo foi abrindo/construindo seu caminho pictórico". Mesmo porque, para a pintura morrer o mundo teria que morrer antes. No mínimo em desejável simultaneidade, visto que... o que é o mundo senão uma imensa pintura - continente contenedor de pinturas sem fim em que todos nós somos pontinhos de tinta?! Esse raciocínio faz com que me sinta à vontade pra me repetir epigramando ser Solange outra que também sabe ter ocorrido a emergência da arte contemperânea para acrescentar beleza à beleza existente. Não para matar quem quer que seja, como o que estaria ipso facto também se condenando à morte diante do próximo advento da futura... contemporaneidade.
Posto isto, não há o que mais dizer, pois que suas pinturas tudo já dizem. Pode-se, claro, estimulado e inspirado pelos signos, poeticamente divagar. E, se aparentemente suas obras dizem de cenários que, realistas, associamos ao real, na realidade, Solange pinta paisagens interiores, como se durante o transe criativo ela direcionasse o olhar para seu próprio (e, por empática extensão, também nosso) interior.
E apenas para registro, pois à Solange não faltam referências, sendo sobejamente referendada por suas criações, que conste: mal saiu da reclusão do seu atelier na Lyon francesa para participar de Salões e coletivas e já lhe foram consignadas premiações como a do Iº Salão Saber Cultural e a do Xº Salão Escola Superior de Guerra. Outras, certamente, a estas se somarão para re_confirmar o óbvio - que nos faz bem impregnar a retina e o coração com as bem feitas cromias de Solange. Estando ela com a agenda tomada por mais exibições, quem sabe, já na próxima, maio 2011, quando marcará presença no XXXº Salão de Artes Brasil-Itália, na La Pigna, mais conhecida informalmente como "a galeria do Vaticano", em Roma. Senão, em New York, que também está na pauta.

© Alexandros Papadopoulos Evremidis, escritor crítico.


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