| PRISIONEIRO DO MUNDO: NELSON SARGENTO EM VERSOS |

A Oficina Raquel lança nova edição do livro de poemas Prisioneiro do Mundo, obra que, em versão bastante mais curta, foi editada pela primeira vez em 1994. Agora, com diversas alterações e nclusões, além de nova montagem, é um novo livro que vai ao mundo, justo para coroar as bem-vindas comemorações dos 88 anos de Nelson Sargento.

Os versos de Nelson são lúcidos, propícios, mas realistas, e revelam que por trás do compositor consagrado mora um lírico de mão cheia. O livro se inaugura com “Prisioneiro do mundo”, primorosa constatação dos limites do homem, e se encaminha para um final cheio de amor, esperança e fé.

É Nelson Sargento quem diz:

“O autor fica feliz quando o livro que escreveu é editado, pois ele sabe que a obra que escreveu vai estar nas mãos de vários leitores, e quando o livro chega à 2ª edição depois de uma revisão apurada e acrescido de mais algumas páginas, é de fato emocionante. É assim que eu me sinto com a 2ª edição do livro que escrevi com o título Prisioneiro do Mundo”.


Prisioneiro do mundo

Sou prisioneiro do mundo Prisioneiro dos bons e dos maus costumes Ditados pelos chacais imunes Tão ilustres vagabundos. Sigo o rígido comportamento Que dia a dia impõe bitola Começou no momento Em que entrei na escola. Escalas sociais discriminando Ideias se dizimando Num contexto infernal. Pobre, rico, aventureiro Nesse mundo alvissareiro Sou prisioneiro afinal.

Editado by Oficina Raquel

Rio de Janeiro 2012


| Nelson Sargento | Encanto da Paisagem - Pinturas |

Pintura_de_Sargento O sambista da Mangueira Nelson Sargento, 80 anos, conhecido do público brasileiro por suas composições, como "Agoniza mas não morre", expõe 22 telas que evidenciam paisagens primitivamente cariocas que retratam a vida e o cotidiano do povo, cultiva as cabrochas brasileiras entre sambistas e batuqueiros, e têm como pano de fundo as favelas do Rio de Janeiro em tons vibrantes e alegres.

O gosto pela pintura surgiu quando Nelson Sargento era jovem e ajudava seu padrasto, que trabalhava em obras, a pintar paredes. Quando se viu rodeado por materiais como madeira, massa, pincel, lixa e tinta, encontrou uma boa oportunidade de colocar em prática sua criatividade. O jornalista Sérgio Cabral foi o grande incentivador de Nelson Sargento na carreira das artes plásticas. Em 1973, o jornalista ao tomar conhecimento das obras de Sargento, convidou-o para expô-las. "Durante uma feijoada em minha casa para comemorar o meu aniversário, pedi que ele comparecesse com seus quadros, para que eu os pendurasse na parede, no lugar dos meus. Foi ótimo. Os primeiros compradores fomos eu e Paulinho da Viola. Terminada a festa, não havia mais quadros para vender", explica Sérgio.

Nelson Sargento entrou para a ala de compositores da Mangueira levado por Carlos Cachaça, onde compôs sambas-enredo para a Escola nos anos 50 e fez parcerias com Cartola e Nelson Cavaquinho. Tema do documentário Nelson Sargento, foi premiado com o Kikito no Festival de Gramado pela melhor trilha sonora entre os filmes de curta metragem, nos anos 90. Como escritor, lançou os livros Prisioneiro do Mundo e Um certo Geraldo Pereira e como ator, atuou nos filmes O Primeiro Dia, de Walter Salles e Daniela Thomas e Orfeu do Carnaval, de Cacá Diegues.


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