| Monica Costa - Marcas |

“Meu trabalho é basicamente figurativo. Uso a cor para falar, mudar, seguir e, finalmente, dar estrutura à composição. A cor ajuda a solucionar problemas causados pela ausência do desenho”, diz Monica, que chegou a ser repórter e ainda atua como diretora de arte de cinema e publicidade. O longa "Central do Brasil", por exemplo, leva a assinatura dela.

A mostra conta com oito telas e seis aquarelas. A inspiração, de acordo com a paraense radicada no Rio de Janeiro, vem do seu cotidiano. “As idéias vêm do trabalho em si, de estar diariamente ali. É a insistência natural de todo artista”. Monica explica ainda que o seu trabalho não tem uma unidade específica. “Porque cada tela tem que ter início, meio e fim? O que posso dizer é que a natureza está sempre presente no que faço”. Em destaque, uma aquarela que retrata uma das mais bonitas paisagens cariocas: o Pão-de-Acúcar.

Além das telas, ela é especialista em pintura de tecidos, utilizados em toalhas de mesa, jogos americanos, cortinas, colchas, almofadas, forrações. "Trabalho com isso desde 1986. É a minha escola, onde tenho maior intimidade, foi assim que aprendi tudo que sei hoje."

Histórico

Nos anos 80 Monica começou a freqüentar o tradicional curso de pintura e história da arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio. No currículo, o curso de pintura Atelier Livre de Daniel Senise. Antes, Monica se aprofundou no desenho no ateliê do artista plástico Emmanuel Nassar.

Uma década mais tarde, começou a apresentar suas exposições. A primeira foi "Pinturas", na Loja Armazém, no Rio. Depois, "Pinturas sobre tecido", na Galeria Rômulo Maiorana, em Belém do Pará, e "Aquarelas sobre papel", no Instituto Cultural Villa Maurina, no Rio.

A artista também deixou a sua marca em coletivas, como a "Mostra Félix Pacheco, no Rio" e "Pinturas", com Jefferson Svoboda, na Galeria Rômulo Maiorana, em Belém do Pará.

Formada em jornalismo na PUC, no Rio de Janeiro, deu continuidade aos estudos na New York University. Em seguida, foi a Paris e, numa visita ao ateliê de seu irmão, o artista plástico Alberto Nicolau, resgatou sua experiência com as cores e resolveu ir em busca da arte como sentido de vida e trabalho. Depois, foi para Milão, (Itália), lugar escolhido para se dedicar ao Estilismo e Modelagem, na Ars Suntoria.

Rio de Janeiro - 2008


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©Alexandros Papadopoulos Evremidis = escritor crítico > Email
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