"AS GANGUES DE NOVA YORK" de Herbert Asbury / Editora Globo
"O terror em casa"

As gangues de Nova York enfoca a história de Nova York desde os anos 1840 até 1863, ano marcado por tumultos sangrentos por causa do recrutamento obrigatório. Nesse período, os limites entre o gangsterismo e a política eram bastante indistintos. Os dois principais partidos políticos, o Tammany Hall e o Native Americans, usavam as gangues para a pilhagem do dinheiro público e a conquista do controle de Manhattan. A corrupção estava disseminada em todos os níveis do governo, incluindo a polícia. As casas de aposta, os bordéis, os bares clandestinos e os salões de baile pertenciam aos líderes políticos, que utilizavam os talentos “especiais” das gangues para defender seus interesses. Ao mesmo tempo, os imigrantes chegavam praticamente sem nenhum dinheiro e qualificação, indo morar em cortiços decrépitos. Para sobreviver, tinham de recorrer ao crime e à prostituição. O cenário estava armado para o avanço da corrupção e do crime organizado.

O livro tem um caráter cult, tendo merecido uma citação de Jorge Luis Borges em seu conto “O provedor de iniqüidades Monk Eastman”, do livro História universal da infâmia, reproduzido sob a forma de prefácio nesta edição. A obra realiza uma viagem através de uma cidade de pobreza abissal e violência corriqueira, a partir de memórias, boletins de ocorrência, autoglorificações de velhos trapaceiros, notícias da imprensa marrom e sólida pesquisa histórica. As gangues de Nova York foi usado como ponto de partida para um filme do mesmo nome, estrelado por Leonardo DiCaprio e dirigido por Martin Scorsese, cujo lançamento está previsto para o final de 2002.

- “As gangues de Nova York é uma das obrras essenciais sobre a cidade, e merece um lugar permanente na estante...” Luc Sante, The New York Review - “A obra de Asbury mostra um caráter muulticultural quando comparado aos seus contemporâneos e predecessores...” Judith Shulevitz, The New York Times Book Review

Herbert Asbury nasceu em Farmington, Missouri, em 1889. Foi jornalista de renome e autor de obras que tratavam do lado mais sombrio e menos agradável da vida norte-americana entre o final do século XVIII e o início do século XX. Asbury faleceu em 1963, deixando a seguinte instrução para seu advogado: “Não quero nenhum funeral, nenhum pregador, nenhum serviço religioso, apenas uma caixa e a cremação. Apenas comprove se estou morto de verdade.”

Rio de Janeiro 2002


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