Alexis Andreas Evremidis, aka, aXs-Guagua - Ascese do belo

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Eu aqui ainda estou, passo a passo, lutando com a falta de espa�o (no HD), fazendo retoques, colagens, escolhendo o que voc� percorreu no estado bruto: imagens nas quais a subjetividade foi subjugada pela objetividade do sujeito, ali objetando sua obra contra minha abjeta objetiva!
Minhas fotos s�o provas de amizade, um jogo sem gravidade onde o erro � convidado: tenho uma inten��o, tento a improvisa��o, e o contexto imp�e sua atua��o no resultado.
By aXs-Guagua.

Diante dessa insofism�vel po�tica e da profiss�o de f�, sinto-me impelido a dizer que, a despeito dos indissol�veis n�s e dos afetivos la�os que me unem a aXs-Guagua, o crit�rio curatorial foi rigorosamente pautado pelo necess�rio distanciamento. Sim, n�o foi f�cil dizer das cria��es dele, que felizmente, me resguardando do grave risco de um desmentido, se revelaram arte substantiva. Mas, para isso, tive que travar o cora��o e me afastar e alhear para fazer o que me cabe fazer - reagir com isen��o a seus significativos est�mulos est�ticos; que, quando n�o em erro, � o que fa�o tamb�m com todos os que me procuram para mostrar beleza, assim tornando a miser�vel exist�ncia humana suport�vel. N�o ser� isso sinalizador do
que � arte e para que serve?!

Digo, ent�o, e sem pruridos e falsos pudores, que, de fato, aXs tem da natureza, em geral, e dos humanos, em particular, uma vis�o est�tica sincera, singela e objetiva, orientada por delicadas inquieta��es ecol�gicas e ecum�nicas - humanistas. Ecl�tico e envolvente, amoroso sempre, sedutor em todo caso, n�o importa se para perenizar paisagens, animais, vegetais, pessoas, cenas e cen�rios urbanos, hi-tec, eventos meteorol�gicos ou descartes, detritos, lixo, sua sensibilidade aflora e entra em sintonia com a luz, a cor, a forma, a temperatura da textura do certeiro instante, inapelavelmente sacralizado. Se, pela teoria dos conjuntos, o todo cont�m a parte, tamb�m soa ser verdadeira, e na exata mesma medida, a rec�proca - na mais �nfima part�cula desta, contido est� aquele, em toda a sua parmen�dica realidade:
�nico, im�vel, imut�vel, infinito, eterno.

Para aXs, ter o olhar atra�do por um alvo, com ele dialogar e interagir, enquadr�-lo, suspender o p�ndulo da respira��o e dos batimentos card�acos, e clicar, n�o s�o complexas opera��es de c�lculo integral ou diferencial - ele simplesmente conclama e conjura a mais sublime intui��o que, num feliz lampejo, equaciona e, com precis�o e refinamento, com indisfar��vel lucidez, abarca a totalidade do ser e da exist�ncia, e diz do que nos condiz - surpreende, move e comove, emociona.

Sinto ser indiscut�vel - silenciosamente, sedutoramente, aXs-Guagua � um desses raros seres que, ao inv�s de depredar, acrescenta beleza � beleza existente e nos convida � l�dica concelebra��o de tudo quanto nos rodeia, pervade e permeia, raz�o porque dele inalien�veis elementos constitutivos somos. Com todo pathos e outro tanto de pothos. O Th�natos? Depois de privar da intimidade do primordial Eros, a que � in�til resistir, tamb�m ele ser� suspenso e sustado, sine die adiado.
By Alle Kunst

Veja tamb�m o v�deo do siri/zinho cavando a cave para n�o acabar na... cova :)



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©Alexandros Papadopoulos Evremidis = escritor cr�tico > Email
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