Espaço Cultural Palácio Guanabara


O Espaço Cultural do Palácio Guanabara foi criado pela resolução 456 de 25/01/2006, da Secretaria de Estado - Chefe do Gabinete Civil, Rosely Pessanha -, e, entre outras disposições, nomeia a comissão curadora de artes, constituída de 5 membros, de notório saber e qualificação, a saber: 1) pelo Gabinete da Governadora - Thales Pontes Luz; 2) pelo Gabinete Civil - Cláudia Figueira de Almeida; 3) pela Secretaria de Estado de Governo e Coordenação - Pérola Vieira da Cunha Freire; 4) pela Secretaria de Estado de Cultura, através da Fundação Anita Mantuano de Artes do EStado do Rio de Janeiro - Fátima do Rosário Marotta Henriques; e 5) pela Secretaria de Estado de Comunicação Social - Vânia Lúcia Sanches Padilha, subsecretária.

O "Espaço da (Des)Governadora"...

©Alexandros Papadopoulos Evremidis*

... como, à primeira vista, espirituosa e afetivamente foi ele apelidado pelo editor/crítico deste jornal, na verdade, não é como os convencionais cubos brancos, construídos para esse fim específico. De feição eclética, ele constitui parte integrante do Palácio Guanabara, de longo, glorioso e significativo histórico, sendo inclusive com justiça tombado pelo Patrimônio.
Configurando um misto de mezanino com hall, tem a forma de um amplo e generoso U que com sua balaustrada emoldura o vão da larga escada que, partindo do rés-do-chão, lhe dá acesso.
Com uma coluna aqui, outra ali e outras mais associadas às paredes, é repleto de janelas e até de um nicho, o que à primeira leitura poderia problematizar a exposição de quadros - nada, porém, que uma leitura criativa não possa reverter, com grande vantagem, em benefício de um arranjo mais personalizado, autoral, seja por meio de painéis móveis ou banners monocromos encobrindo os mesmos de alto a baixo, ou com eles, a título de estranhamento, se alternando e dialogando.
Poderia-se ainda, voando alto - na verdade, só até a altura da balaustrada -, pensar em um engenhoso tablado retrátil, que, em ocasiões especiais, estendendo-se sobre a mesma, transmutaria o vão da escada em um polivalente palco que tanto serviria para acolher acompanhamentos musicais, performances e instalações, como para, ajustando a necessária distância focal, proporcionar ângulos inusitados e perspectivas amplificadas para a apreciação do material em exposição. Um grato achado de custo barato e retorno exagerado.
Tudo, claro, a seu tempo. O mais importante já foi feito - O Espaço da (Des)Governadora aí está e veio para ficar, para felicidade geral dos artistas e dos amantes da arte e da cultura. Parabéns, portanto, à Rosinha, à Chefe do Gabinete Civil, Rosely Pessanha, ao Colégio Curador e aos futuros expositores, principais beneficiários, por mais esse Espaço no espaço do Rio de Janeiro, tão rico em belezas naturais e tão carente de espaços culturais. Somar é multiplicar. E transformar a vizinhança do gabinete da governadora em sedutor pólo de atração cultural, só depende de uma simples ação (afirmativa de inclusão).

Rio de Janeiro - abril - 2006

Alexandros Papadopoulos Evremidis = > escritor crítico > Email


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