| Plantas Brasileiras – a ilustração botânica de Dulce Nascimento |
O livro reúne, pela primeira vez, a obra da artista plástica e paisagista que optou pela ilustração botânica e desenvolve no Brasil, um importante trabalho; difundir a técnica da aquarela botânica. Dulce desperta vocações, quando abre a possibilidade de ensinar de forma simples a técnica da aquarela, formando uma nova geração de pintores naturalistas que deixarão registradas espécies por todos os cantos do Brasil. Com um total de 80 ilustrações, sendo 74 de sua autoria, o livro evidencia as minúcias das espécies, as humanizando, e despertando o interesse do leitor para a importância daquele novo universo. Em sua vasta trajetória expõe a primeira aquarela – o Ipê-rosa -, criado em 81, na FEEMA. Na sequência há momentos nobres, como as encomendas - Catasetum macrocarpum e Acacallis cyanea - pelo governo brasileiro para presentear dos reis da Espanha (p.94 e 103); da Inglaterra, (p.100), e da Noruega, (p 20). Curiosidades como os cogumelos do Rio Negro que encantaram a ilustradora; e as últimas ilustrações feitas como as sete espécies novas da reserva Florestal de Linhares, que viraram selos em homenagem a brasileiros imortais como Tom Jobim e Ruth Cardoso (p.136). As mais trabalhosas como a Vitória Régia que lhe tomou três anos de floração, devido ao ciclo de vida da planta. E ainda um trabalho inusitado, realizado em parceria com a mestra Maria Werneck de Castro - o mico leão dourado (p 41). Também é possível encontrar suas aquarelas no Itanhangá, onde estão expostas três orquídeas
Relatório do Ministério do Meio Ambiente aponta 472 espécies em perigo, muitas podem desaparecer sem nunca terem sido registradas daí a importância de se guardar imagens de plantas desenhadas e organizadas em livro.
Dulce Nascimento começou na ilustração botânica com Maria Werneck de Castro. Logo ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Margaret Mee, (onde chegou ao conselho e foi para Kew Gardens, Inglaterra, com o objetivo de se aprimorar. Leciona como compromisso com a Fundação Margaret Mee. de juntar suas duas missões: sensibilizar pessoas para a questão ambiental, sobretudo tirar do anonimato espécies nativas, e despertar vocações e revelando potenciais ilustradores botânicos. O livro, lançado pela Editora Batel, conta com o patrocínio da Eletrobras, sob os auspícios da Lei de Incentivos do Ministério da Cultura (Lei Rouanet).

Rio de Janeiro 2012


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