Alvaro Seixas

Em sua segunda exposição individual na Amarelonegro, o artista expõe pinturas em diferentes técnicas e formatos sob a forma de uma instalação específica sem título, que dá continuidade à sua investigação dos principais movimentos abstracionistas do século XX.
Em 2009, o artista foi premiado pelo Instituto Itaú Cultural e participou da quinta edição da exposição coletiva Rumos Itaú Cultural Artes Visuais – Trilhas do Desejo, com curadoria geral de Paulo Sérgio Duarte (Instituto Itaú Cultural, São Paulo; Paço Imperial, Rio de Janeiro), que mapeou a produção nacional emergente. Dentre suas exposições recentes destacam-se as coletivas Alvaro Seixas e Rafael Alonso: Diálogo de Pintura (Ateliê Subterrânea – RS, 2010) e Além do Horizonte (Galeria Amarelonegro – RJ, 2010). Além desta individual, a agenda de exposições do artista em 2011 inclui mostras coletivas nas cidades de Brasília (Pintura Reprojetada, curadoria de Marcus Lontra, Galeria Marco Antonio Vilaça do TCU) e Fortaleza (curadoria de Felipe Scovino, Centro Cultural Banco do Nordeste). Possui obras em diversas coleções particulares significativas, como as coleções de Diógenes Paixão, Barbosa & Ricalde e Jozias Benedicto.
As pinturas e a instalação concebidas por Seixas para esta individual relembram simultaneamente grandes estilos como o Suprematismo, o Construtivismo, o Informalismo e o Expressionismo Abstrato e, por vezes, assemelham-se também às formas de ícones e espaços, reais e virtuais, da contemporaneidade. Merecem atenção especial dois trabalhos que compõem a instalação: espécies de réplicas das célebres pinturas Cruz Negra e Quadrado Negro do russo Kazimir Malevich (1878-1935), um dos pais da arte abstrata vanguardista. Ao flertar de forma mais enfática com a arte instalativa e as práticas apropriacionistas, Seixas rediscute as possibilidades pictóricas visíveis em sua exposição individual anterior na galeria.
As muitas “mortes” históricas da pintura, dentre as quais se destaca a decretada por outro artista russo de vanguarda – Alexander Rodchenko (1891-1956) – que via no design um dos poucos caminhos plausíveis para a linguagem pictórica – são colocadas em cheque: a vaga repetição por Seixas de antigos modelos estéticos parece afirmar certo caráter paradoxal do fazer da pintura na atualidade, que se recusa a ser apenas mais uma peça numa seqüência lógica de fatos.


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©Alexandros Papadopoulos Evremidis = escritor crítico > Email
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